"A chave para o crescimento é uma educação cristã em profundidade que requer um sério nível de sacrifício." (R.C. Sproul)

quarta-feira, 6 de março de 2013

A Doutrina da Justificação

Eu sei que este é um tema que causa bastante dúvidas. O apóstolo Paulo dedicou boa parte de suas cartas para explicar a doutrina da Justificação pela Fé e, por isso, não podemos ignorá-la. Aqui estão dois vídeos do Pastor R.C. Sproul que ajudarão a esclarecer a nossa Salvação.

Neste primeiro, Dr. Sproul fala sobre a importância da vida perfeita de Cristo (obediência ativa). 


Já neste segundo vídeo de 5 min., ele ensina a essência da visão da Reforma Protestante sobre justificação ao explicar a frase em latim cunhada por Martinho Lutero: “Simul Justus et Peccator”.


Outro famoso pregador e teólogo a explicar o assunto foi D. M. Lloyd-Jones, que escreve: 
Justificação não significa meramente perdão. Inclui o perdão; no entanto, é muitíssimo maior do que este. Além disso, a justificação afirma que Deus nos declara completamente inocentes, considerando-nos pessoas que jamais pecaram. Ele nos proclama justos e santos. Agindo assim, Deus está refutando qualquer acusação que a lei faça contra nós. Não é apenas o juiz, no tribunal, asseverando que o réu está perdoado, mas declarando-o uma PESSOA JUSTA E INOCENTE. Ao justificar-nos, Deus nos informa que removeu nosso pecado e culpa, imputando-os, ou seja, lançando-os na conta do Senhor Jesus Cristo, castigando-os nEle. Deus também anuncia que, fazendo isso, lança em nossa conta (ou seja, imputa-nos) a perfeita justiça de seu querido Filho. O Senhor Jesus Cristo obedeceu completamente a Lei; jamais a transgrediu em algum aspecto, satisfazendo-a em todas as suas exigências. Esta completa obediência constitui a justiça dEle. O que Deus faz ao justificar-nos é lançar em nossa conta (ou seja, imputar-nos) a justiça do Senhor Jesus Cristo. Ao declarar-nos justificados, Deus proclama que nos vê não mais como realmente somos, e sim como pessoas vestidas da justiça de Cristo. Um hino escrito pelo conde Zinzendorf expressa deste modo a justificação:
Jesus, tua veste de justiça É agora minha beleza; minha gloriosa vestimenta. Entre os mundos flamejantes, Envolvido em tua justiça, com alegria eu Te exaltarei.

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